O mercado de peixe brasileiro está otimista. Isso porque o aumento da produção tem impulsionado a competitividade do produto frente a outras proteínas. O consumo de peixe nunca foi tão alto como nos últimos anos. Segundo a Peixe BR (Associação Brasileira de Piscicultura), o brasileiro come por ano aproximadamente 10 quilos da proteína. A procura é crescente, mas ainda muito abaixo do recomendado pela Organização Mundial da Saúde, que é de 20 quilos.
Segundo a Associação Brasileira de Piscicultura, o Paraná é o maior produtor de peixes no Brasil, com 93,6 mil toneladas. Seguido por Rondônia, com 74,7 toneladas, e São Paulo em terceiro lugar, com 65,4 mil toneladas.
Levando-se em conta as regiões, a Norte desponta com a produção de 158,9 mil toneladas, um crescimento de 4,81% sobre 2015. A região Sul vem em seguida, com 152,4 mil toneladas, aumento de 13% em relação ao ano anterior.
O Centro-Oeste foi a terceira região mais produtiva em 2016, com 120,6 mil toneladas. Na sequência estão Nordeste, com 104,6 mil toneladas e Sudeste, com 103,8 mil.
Apesar do bom desempenho, se o Brasil tivesse condições de produzir mais, com certeza consumiria mais. Isso porque o que é produzido aqui não atende toda a demanda. E todo os anos são importados cerca de US$ 1,3 milhões em peixes.
Os principais exportadores são Chile, Argentina e China. As variedades são salmão, panga vietnã, merlusa e polaka do Alasca.
No Brasil, entre os peixes mais consumidos estão tilápia , salmão, camarão, polaka e cação. Mas o consumo ainda varia com picos de vendas. A Semana Santa representa 30%do total de vendas do ano. Já na Época de Natal, chega a representar até 15%. Para 2018, o mercado espera um pequeno crescimento, que pode chegar aos 5%.